Janeiro foi o mês do croissant, uma das receitas mais conhecidas da confeitaria e panificação em todo o mundo. O croissant é um dos maiores ícones da gastronomia francesa, mas sua origem remonta a outros países e contextos históricos. 

Quer saber mais sobre esse assunto e de quebra ter acesso a uma receita especial de croissant, fornecida pelos chefs da Academia de Negócios Bunge? Continue lendo o artigo!

Croissant e sua origem: Viena e o “Kipferl” vienense e a chegada à França

Existem muitas teses sobre a sua origem e, segundo a tradição, a receita foi desenvolvida em Viena, visando comemorar o fim da segunda invasão pelas tropas otomanas, inimigos da cidade. Apesar de ser amplamente associado à França, sua história está profundamente ligada à Áustria e à Turquia Otomana.

Para eternizar esse momento, no cerco de Viena, em 1683, foi criada uma espécie de pão de massa folhada em formato de lua crescente, bandeira otomana, chamado “kipferl”, considerado por muitos o principal precursor do croissant.

Acredita-se ainda que o croissant chegou à França por meio de Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria, que se casou com o rei Luís XVI em 1770. Diz-se que ela introduziu o “kipferl” à corte francesa, onde foi adaptado e transformado ao longo do tempo. O croissant como o conhecemos hoje, feito com camadas de massa folhada amanteigada, só surgiu no século XIX, com o avanço das técnicas de pâtisserie francesa. 

Hoje em dia, o croissant ganhou muito destaque e pode ser encontrado em diversas padarias, cafeterias e confeitarias ao redor do mundo, sendo um sinônimo de cafés da manhã franceses, sendo encontrado em padarias ao redor do mundo. Sua massa folhada com textura leve e crocante, combinada com o sabor amanteigado, faz dele um item amado pelo público.

O Croissant na atualidade e sabores de recheio em destaque no verão

Apesar de ser sua receita muito tradicional, tem ganhado cada vez mais adaptações conforme a criatividade de cada região, principalmente no Brasil, onde existem algumas confeitarias especializadas em croissant personalizados.

Com sabores doces como creme de avelã com morango ou doce de leite, ou até mesmo salgados como carne de panela. Para os dias mais quentes, adaptações mais leves como rúcula, queijo e tomate ou croissant com sorvete podem ser uma excelente pedida para refrescar.

Para o verão, as tendências em recheios de croissant estão mais variadas do que nunca. De acordo com Joaquim Vicente, chef especialista da Academia de Negócios Bunge, “a parte doce está crescendo”, com opções como brigadeiro e creme com frutas ou brigadeiro com pistache. Já para os sanduíches frios, queijos frescos, presunto de Parma, peito de Peru e salaminho são escolhas populares”, salienta.

Uma novidade nesse sentido que chamou a atenção de Joaquim foi o croissant recheado inspirado na fatia de pão italiano Brusque. “É como se fosse um pão italiano básico com molho, queijo e tomate”, explica. Essa opção permite ao cliente escolher o recheio e esquentar no local, oferecendo uma experiência única. 

Com uma história rica e um preparo técnico, o croissant continua a ser um verdadeiro emblema da arte da panificação. Seja apreciado com uma xícara de café ou como base para receitas criativas, ele sempre proporciona uma experiência gastronômica única. 

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